Mesmo com o fim da Guerra da Coréia,
a tensão entre essas duas nações não chegou a um ponto final.
Os norte-coreanos aproveitaram das discordâncias entre União Soviética e China para estabelecer um projeto de maior autonomia política. Com a queda do socialismo a Coréia do Norte enfrentou graves dificuldades econômicas, mas aproveitando do apoio conseguido durante o auge do bloco socialista, já tinha buscado melhorar seus índices de saúde e educação. Além disso, aproveitou deste período para empreender um forte projeto de tecnologia bélica e nuclear. Esta atitude preocupa as nações capitalistas e órgãos internacionais, que insistem em obter maiores informações sobre os objetivos da ação norte-coreana. Indiferentes às pressões, as autoridades norte-coreanas reivindicam soberania nacional para negar as informações pedidas, principalmente, dos EUA.
Pyongyang, capital da Coreia do Norte
A região sul hoje integra uma das mais sólidas e prósperas economias capitalistas do mundo. A ajuda financeira oferecida pelos Estados Unidos conseguiu superar os problemas vividos com a instabilidade das instituições políticas e os escândalos de corrupção. O sucesso da economia sul-coreana atingiu seu auge quando, no ano de 2002, o país sediou alguns jogos da Copa do Mundo de Futebol. Nos últimos anos, as duas Coreias deram início aos diálogos de uma possível cooperação política e econômica.
Capital da Coreia do Sul - Seul (antes e depois)
A situação atual entre os dois países é muito diferente da que existia há 60 anos. Em 30 de junho de 1950, o general Douglas MacArthur constatou que as tropas sul-coreanas "não estavam preparadas para uma defesa" do país. Hoje, um novo ataque da Coreia do Norte à vizinha, seria uma missão suicida, pois as Forças Armadas da Coréia do Sul estão melhor preparadas e são tecnicamente superiores ao Exército Popular de Kim Jong-il. Não há dúvidas, no entanto, sobre o perigo representado pelo potencial nuclear de Pyongyang e seus mísseis, capazes de golpear qualquer ponto na vizinha do sul. Além disso, milhares de peças da artilharia estão apontadas para Seul, que fica a apenas 50 km da fronteira.
muito bom a explicação
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