O fim

De 1950 a 1953, foram cerca de três milhões e meio de mortos, entre eles 142 mil soldados norte-americanos e outros milhares de presos amontoados em campos de concentração. As crianças foram parte das vítimas do conflito.

Menina sul-coreana carrega irmão nas costas durante fuga da frente de batalha.

Deu-se também a fuga de muitos milhares de cidadãos coreanos, que se tornaram refugiados noutros países. A Coreia do Norte ficou completamente destruída pelas bombas norte-americanas e a Coreia do Sul ficou com o seu aparelho produtivo gravemente danificado. A morte de Stalin provocou um relativo relaxamento da tensão e a trégua foi assinada na aldeia fronteiriça de Panmunjom em 27 de julho de 1953, com o reconhecimento das fronteiras entre as duas Coréias, seguido do repatriamento dos prisioneiros. 


Sul Coreanos, exibindo orgulhosamente a cabeça de um guerrilheiro Norte Coreano.

Paralelo 38, que divide o país em Coréia do Norte e Coréia do Sul e que também compreende ao seu redor a "DMZ", ou "Zona Desmilitarizada", é uma faixa de terra ao redor do Paralelo 38 que serve como uma zona neutra entre as duas Coréias. Tem apenas 4km de largura e é a fronteira mais fortemente armada do mundo. A DMZ foi criada em 1953, com o cessar-fogo na Guerra da Coréia e o armistício (acordo assinado para a trégua), sendo que cada lado recuaria suas tropas 2km do front. Porém, como depois do armistício ainda não houve um acordo de paz, as duas Coréias ainda estão tecnicamente em guerra. Isso significa que ainda há várias tropas de cada lado da linha, em constante estado de alerta. Atualmente, a DMZ é aberta para excursões supervisionadas. 

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